(des)importância
acreditamos ser aquilo que há de mais importante no Universo,
é o que demonstram nossas ações.
interpretamos o mundo a partir da nossa participação nele.
o nosso sofrimento, por isso nos parece o maior do mundo,
afinal é o único por nós experimentado.
o nosso amor,
da mesma forma.
mas esquecemos que isso se repete diariamente,
não apenas conosco, mas com a totalidade das pessoas.
a todo instante há pessoas sofrendo, amando, conhecendo a maior das alegrias,
e a mais profunda das tristezas.
tudo agora, ao mesmo tempo!
isso não tem nada de importante,
nem nada de inovador
todo sofrimento, toda a paixão, toda alegria são banalidades para o Universo.
enquanto não reconhecemos isso,
nos limitamos à eterna repetição das mesmas situações.
talvez quando compreendermos essa banalidade nos tornemos aptos a buscar a compreensão da pergunta elementar:
o que estamos fazendo neste mundo?!!
não creio que não tenhamos importância,
creio sim é que nossa importância não é maior do que qualquer outra.
somos tão importantes quanto qualquer coisa.
quanto qualquer grão de areia.
nem mais,
nem menos.
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