24.1.07

Mais uma vez
Só restou a poesia

Nem a cerveja
Nem o cigarro
Muito menos aqueles olhos

Ainda resta em mim
O perfume
Que como ela
Volátil

Nunca vai completamente
Mas nuca permanece
Mais que o tempo ocioso

Como suas moléculas
Relativo
Como a velocidade
De quem está parado

Isso é algo que não consigo
Simplesmente parar

O que me salva é a Terra
Que é poesia
E que em ritmo próprio
Anda
Mesmo estando parada.

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