Louco eu?
Pode ser,
Afinal,
Quem são os loucos?
São os diferentes,
Os autênticos,
Os corajosos.
São corajosos porque pagam o preço da incompreensão,
Porque assumem a sua própria covardia, sua pequenês e a sua insignificância.
Assim, reconhecem a (in)significância do outro, e não se importam,
Nem com a sua, nem com a do outro.
Não se importam com o julgamento,
Com a sentença condenatória por não estar enquadrado em “padrões aceitáveis”,
Também não condenam os julgadores,
Simplesmente não julgam.
Olhamos para outras pessoas,
E enxergamos nossa própria imagem,
Essa verdade assusta.
Na verdade não há verdade,
Apenas uma viagem.
(É melhor ocultá-la...?
Pura hipocrisia,
Pois todos sabem,
E disfarçam.)
Quem não disfarça é o louco!
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