6.12.06

Meu é Nada

Mas de meu, o que tenho?

Não sei, muito pouco talvez.

E a segurança,
Garantias,
Dinheiro,
Bens,
Pessoas,
Sentimentos?

E a mulher amada?!

Acho que nem isso eu tenho.

Nada disso é meu.

Tinha um violão,
Mas quebrei-o contra a parede do MEU quarto,
No dia em que saí da MINHA casa.

Resolvi então andar.
Andar pelo mundo,
Por aí.

Andar pela terra,
Pelo céu,
Pelas nuvens dos pensamentos.

O mundo imaterial é fantástico!

Descobri que não preciso de nada,
Pois tenho tudo,
E ao mesmo tempo tenho nada.


Andar a favor do vento é sempre mais fácil
E muito mais inteligente.

Até se pode lutar contra a natureza,
Porém não é possível vencê-la.

Mas o ato de abrir mão de tudo,
Talvez não seja um ato de coragem.

Sei lá,
De absoluto nesta vida,
Apenas a incerteza,

Então sigo,
Vivendo, vivento...

Flutuando entre teorias e pensamentos,
Impérios e civilizações,
Entre amores e divagações.

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