Meu é Nada
Mas de meu, o que tenho?
Não sei, muito pouco talvez.
E a segurança,
Garantias,
Dinheiro,
Bens,
Pessoas,
Sentimentos?
E a mulher amada?!
Acho que nem isso eu tenho.
Nada disso é meu.
Tinha um violão,
Mas quebrei-o contra a parede do MEU quarto,
No dia em que saí da MINHA casa.
Resolvi então andar.
Andar pelo mundo,
Por aí.
Andar pela terra,
Pelo céu,
Pelas nuvens dos pensamentos.
O mundo imaterial é fantástico!
Descobri que não preciso de nada,
Pois tenho tudo,
E ao mesmo tempo tenho nada.
Andar a favor do vento é sempre mais fácil
E muito mais inteligente.
Até se pode lutar contra a natureza,
Porém não é possível vencê-la.
Mas o ato de abrir mão de tudo,
Talvez não seja um ato de coragem.
Sei lá,
De absoluto nesta vida,
Apenas a incerteza,
Então sigo,
Vivendo, vivento...
Flutuando entre teorias e pensamentos,
Impérios e civilizações,
Entre amores e divagações.
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